Desde que o metaverso ganhou destaque na mídia, principalmente por conta do anúncio de que o Facebook criaria o seu próprio ambiente virtual interativo – e que mudaria o seu nome para Meta – muitos começaram a tentar entender mais sobre do que essa novidade se trata.
Há ainda quem diga que esta é uma solução muito futurista e distante de nossa realidade. Ou que o modelo de plataforma proposto por Mark Zuckerberg ainda é um protótipo que levará anos para realmente conseguir reunir todos os seus usuários. Mas a verdade é que as plataformas que chamamos de metaverso – que reúnem ambientes 100% virtuais, tridimensionais, com visão 360° e totalmente interativas já se configuram em uma realidade e elas podem fazer muito para quem quer inovar seus processos e explorar ainda mais a maneira de se fazer negócios.
Posso adiantar que a ideia apresentada pelo Facebook e que outras marcas também seguiram, anunciando o plano de também criarem os seus próprios ambientes virtuais paralelos – tais como Microsoft e Nike, realmente demanda uma série de recursos ainda não disponíveis para grande parte das empresas e dos usuários em geral. Entre eles, o uso imprescindível de equipamentos altamente tecnológicos, ou gadgets especializados para esta finalidade, como óculos de realidade virtual.
Na verdade, temos que ter em mente que o metaverso é todo e qualquer universo virtual que permita interações entre as pessoas, por meio de avatares ou não. Esse mundo pode ser criado a partir de diversas tecnologias, como realidade virtual, aumentada, redes sociais, integrando diferentes plataformas, com todo este conteúdo apresentado por meio de ambientes com design 3D.
Partindo deste ponto, imaginamos que, para uma empresa, são inúmeras as suas possibilidades de gerar negócios dentro de um ambiente criado para atender às suas necessidades. Diante disso, podemos avaliar algumas das vantagens que um metaverso pode oferecer para uma empresa:
- Ambiente sob medida, que pode ser criado a partir de um ambiente físico real ou totalmente imaginário;
- Novas formas de interação e engajamento podem ser exploradas, uma vez que não há limitação de espaço físico, nem de estruturas reais;
- Conteúdo permanente e flexível, que pode ser renovado e adaptado às novas informações que se queira disponibilizar no ambiente virtual; e
- Integração de plataformas e de diferentes elementos que em outros projetos digitais não seriam possíveis de estarem juntos e de complementarem-se um ao outro.
- Democratização do acesso, pois por ser um ambiente virtual, distâncias são encurtadas e mais usuários podem ingressar em um local que, em situações presenciais, isso não seria possível;
- Naturalização de experiências vistas anteriormente como essencialmente virtuais, mas que passam a ser possíveis de se desenvolver entre pessoas que não estão fisicamente conectadas. A proposta é que os usuários consigam fazer, na plataforma virtual, tudo o que conseguem fazer no ambiente físico, mas de forma ilimitada; e
- Conteúdo permanente e flexível, que pode ser renovado e adaptado às novas informações que se queira disponibilizar no ambiente virtual; e
- Criatividade pois o caráter lúdico e intuitivo que anda de mãos dadas com o desenvolvimento dos metaversos é um grande incentivo às marcas a inovarem seu diálogo e contar novas histórias para o seu público.
